O Poder Educativo das Artes e dos Patrimónios nos Domínios de Autonomia Curricular (DAC) turma ACD2 23/24
Apresentação
A implementação da Autonomia e Flexibilidade Curricular dos ensinos básico e secundário (Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho) dá às escolas a possibilidade de romper parcialmente com as regras de uma gramática escolar secular, experimentando formas alternativas de organização curricular, como sendo a criação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC), entre outras possibilidades. -Lei n.º 55/2018). A operacionalização dos DAC exige um trabalho de planificação que permita uma verdadeira integração curricular e promova aprendizagens significativas para todos os alunos, desenvolvendo nestes a autonomia, o espírito crítico, a criatividade... Assim, pretende-se a adoção de práticas pedagógicas capazes de promover uma maior implicação dos alunos nas aprendizagens a realizar, como sendo a metodologia de projeto, (a Metodologia de Trabalho de Projeto está associada a uma visão interdisciplinar e transdisciplinar do saber e adquire sentido na experiência do aluno (Oliveira, 2016); o trabalho prático e experimental; atividades cooperativas de aprendizagem. A dinâmica transdisciplinar e a possibilidade de uso de diferentes linguagens artísticas podem constituir recursos essenciais para a operacionalização dos DAC. Nesta perspetiva, pretende-se criar um espaço de reflexão para capacitar os docentes para o desenvolvimento desta opção curricular prevista na legislação, mobilizando o poder indisciplinador das artes e dos patrimónios, inquietando, desarrumando e pondo em causa a ordem e certezas habituais, criando espaços de liberdade para a construção pessoal e coletiva: lugares e tempos de questionamento e abertura.
Destinatários
Docentes de todos os grupos de recrutamento e ciclos de ensino–prioridade aos docentes do AETTR e, de seguida, aos das outras escolas associadas da rede PNA: AETCF e AE Sta. Comba Dão.
Releva
Despacho n.º 5741/.2015 - Enquadra-se na possibilidade de ser reconhecida e certificada como ação deformação de curta duração a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 22/2014.
Objetivos
Refletir sobre a importância da implementação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC) no contexto da legislação em vigor; Operacionalizar /planificar DAC, em equipas multidisciplinares, recorrendo às áreas artísticas e aos patrimónios como suporte de aprendizagens; Partilhar boas práticas de trabalhos em DAC.
Conteúdos
A importância da implementação de Domínios de Autonomia Curricular (DAC) no contexto da legislação em vigor; Princípios para a planificação e concretização de DAC; O poder educativo das artes e dos patrimónios como facilitador dos trabalhos em DAC; Metodologias ativas e aprendizagem cooperativa no trabalho a desenvolver.
Metodologias
Exposição; realização de um trabalho recorrendo ao trabalho colaborativo, por equipas multidisciplinares.
Avaliação
Frequência
Modelo
Preenchimento de um questionário pelos formandos e pela formadora. Tratamento estatístico desses dados e avaliação pela Secção de Formação e Monitorização e Conselho de Diretores do CFAE-PB.
Bibliografia
COHEN, Ana Cláudia; FRADIQUE, José (2018). Guia da Autonomia e Flexibilidade Curricular. Lisboa: Raiz Editora. COSME, Ariana (2018). Autonomia e Flexibilidade Curricular – Propostas e estratégias de ação. Porto: Porto Editora.
Anexo(s)
Formador
Dina Maria de Oliveira Soares,
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 29-11-2023 (Quarta-feira) | 14:00 - 18:00 | 4:00 | Presencial |