JORNADAS PEDAGÓGICAS (RE)Imaginando os limites da Educação – A Alquimia da Inovação utilizando Tecnologias e Práticas de Aprendizagem Cooperativa turma W2 Ferram. Dig.
Apresentação
Para atender às necessidades de uma sociedade em constante evolução, a inovação na educação é crucial, envolve a introdução de novas tecnologias, métodos de ensino alternativos e abordagens que considerem a diversidade dos alunos. As tecnologias são fundamentais na educação moderna por várias razões. Elas facilitam o acesso a uma vasta quantidade de informações e recursos educativos, promovem métodos de ensino mais interativos e envolventes, e permitem a personalização da aprendizagem. Além disso, a familiaridade com as tecnologias prepara os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais digitalizado. A inovação é aliada da educação tornando-a mais acessível, eficaz e inclusiva. Assim, pretendemos, com as nossas Jornadas Pedagógicas refletir sobre questões como estilos de aprendizagem e a necessidade de se adaptarem a um mundo em rápida e constante mudança desenvolvendo nos alunos competências interpessoais e de maior envolvimento no seu processo de ensino/aprendizagem/avaliação, de acordo com todos os normativos legais. Com as metodologias ativas como a Aprendizagem Cooperativa propomo-nos promover competências sociais e de trabalho em equipa. Neste modelo, serão dinamizados workshops nos quais os participantes trabalharão em grupo contribuindo para uma compreensão mais profunda dos objetivos e conteúdos das jornadas e um maior envolvimento/interação dos presentes. Com as Jornadas Pedagógicas (RE)Imaginando os limites da Educação – A Alquimia da Inovação utilizando Tecnologias e Práticas de Aprendizagem Cooperativa, pretendemos que as mesmas contribuam para que os docentes sejam capazes de preparar os alunos não apenas para o mercado de trabalho, mas também para serem cidadãos informados e responsáveis numa sociedade globalizada.
Destinatários
Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Para efeitos de aplicação do artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação não releva para efeitos de progressão em carreira.
Objetivos
Conhecer a evolução das Políticas Educativas e avaliativas em Portugal. Promover a implementação de práticas de avaliação ao serviço da melhoria das aprendizagens. Personalizar o ensino e a aprendizagem de acordo com as necessidades individuais dos alunos. Potenciar a criação de dinâmicas de trabalho colaborativo/cooperativo que favoreçam a gestão flexível e contextualizada do currículo, integrando práticas de ensino e de aprendizagem centradas no aluno, orientadas para as áreas de competências do PA. Fundir eficientemente tecnologia e educação para transformar o processo de ensino- aprendizagem avaliação, tornando-o mais envolvente, interativo e personalizado, alinhado com as tendências do século XXI. Promover metodologias ativas que incentivem o trabalho em equipa e a aprendizagem cooperativa, para aprimorar o envolvimento dos alunos e aprofundar a compreensão dos conteúdos. Assegurar que a educação não se limite apenas à preparação para o mercado de trabalho, mas também ao desenvolvimento de alunos como cidadãos informados e responsáveis.
Conteúdos
(Re)visitar as políticas educativas e avaliativas em Portugal; Avaliação pedagógica e referencial de avaliação: porquê? Para quê? Natureza e fundamentos da avaliação pedagógica: dos normativos à sua implementação em contexto escolar; Refletir e inferir em torno das novas tecnologias e das metodologias ativas: como as potenciar e articular com a finalidade de promover o acesso ao currículo por parte de todos os alunos; Refletir e indagar em torno de conceitos alocados à avaliação pedagógica, nomeadamente práticas avaliativas, feedback e técnicas/processos de recolha de informação. Exploração e uso das tecnologias para melhorar o acesso à informação e potenciar a aprendizagem dos alunos; Implementação de workshops que promovam a aprendizagem em contexto incentivem a participação ativa e o trabalho em equipa por parte de todos os interlocutores.
Metodologias
A formação será desenvolvida na forma de 8 sessões plenárias/conferências distribuídas pelo primeiro e segundo dia (parte da manhã). No segundo dia da parte da tarde serão dinamizados workshops temáticos, de acordo com a seguinte calendarização (que poderá sofrer alterações):Nas sessões plenárias/conferências, presenciais e de caracter teórico-prático-reflexivo, desenvolvem-se em torno da seguinte metodologia: numa primeira parte, e a partir da atualização de informação e potenciando uma atitude ativa por parte dos docentes, será feito um enquadramento teórico e concetual da temática em análise por parte de especialistas na temática (duração de 50 minutos). Segue-se um espaço aberto à reflexão conjunta, de questionamento, de construção e partilha de perceções e expetativas dos professores, projetos e ideias alocados a cada tema/assunto em exploração e debate (duração de 10 minutos)
Avaliação
A avaliação dos formandos será formalizada numa escala de 1 a 10, de acordo com o ECD, Regime Jurídico da Formação Contínua e com as cartas circulares 3/2007 e 1/2008 do CCPFC. O instrumento de avaliação utilizado será uma reflexão individual com número limitado de carateres. A reflexão individual, deverá contemplar uma visão global e reflexiva de cada comunicação das Jornadas. A avaliação dos formandos alicerça-se na qualidade da reflexão evidenciada na elaboração do Relatório Individual (grau de clareza, postura crítica, grau de profundidade, rigor científico, pertinência, expressão escrita) – 100%. O referencial da escala de avaliação é o previsto no nº 2 do artigo 46º do ECD, aprovado pelo DL nº 75/10, de 23 de junho: No primeiro dia, na sessão plenária, haverá um espaço de apresentação do processo de avaliação dos formandos e sua participação na avaliação nas Jornadas.
Modelo
Preenchimento de questionário pelos formandos e análise do tratamento estatístico em reunião da secção de formação e monitorização e conselho de diretores deste CFAE.
Bibliografia
Cosme, A., Ferreira, D., Ferreira, N., Lima, L. (2021). Metodologias, Métodos e Situações de Aprendizagem Propostas e Estratégias de Ação - Ensino Básico e Ensino Secundário. Porto. Porto Editora. Fernandes, D. (2018). Para um enquadramento teórico da avaliação formativa e da avaliação sumativa das aprendizagens escolares. In M. I. R. Ortigão, D. Fernandes, T. V. Pereira, & L. Santos (Org.), Avaliar para aprender no Brasil e em Portugal. Perspectivas teóricas, Práticas e de Desenvolvimento (pp. 139- 163). Editora CRV. Ferrarini, R., Saheb, D., & Torres, P. L. (2019). Metodologias ativas e tecnologias digitais: Revista Educação Em Questão, 57(52). https://doi.org/10.21680/1981-1802.2019v57n52ID15762 Lopes, J. & Silva, H. S. (2009), A aprendizagem cooperativa na sala de aula: Lidel. Martins, G. d’O. (Coord.). (2017). Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. In Ministério da Educação. Ministério da Educação.
Anexo(s)
reimaginando-os-limites-da-educacao.pdf
reimaginando-os-limites-da-educacao-1.pdf
Observações
W2 - “Ferramentas digitais com IA (integrada) no apoio ao ensino cooperativo”
Formador
Paulo Manuel de Matos Pereira
Maria da Nazaré Sousa Leite Mendes Brito
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 23-03-2024 (Sábado) | 14:30 - 16:30 | 2:00 | Presencial |