Práticas de avaliação no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras turma C33-A1 13 24/25
Apresentação
Razões justificativas da ação e a sua inserção no plano de atividades da entidade proponente No contexto educativo atual, no qual se procura desenvolver nos alunos as atitudes, capacidades e competências descritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, é fundamental promover práticas de avaliação que conduzam os alunos no seu processo de aprendizagem, orientando-os para o sucesso escolar. As Aprendizagens Essenciais das línguas estrangeiras, baseadas no Quadro europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem, ensino, avaliação, evidenciam a necessidade de diversificar as práticas de avaliação no ensino ena aprendizagem das mesmas. Do mesmo modo, sublinham a importância de promover estratégias que promovam a autoavaliação do conhecimento por parte dos alunos e ainda estratégias que envolvam tarefas com critérios que permitam aos alunos identificar as suas potencialidades e dificuldades, com o intuito de aprofundar ou melhorar o seu conhecimento .Neste processo são fundamentais as práticas de avaliação formativa com feedback do professor, sublinhando-se ainda a importância da autoavaliação e da autocorreção. Avaliar em línguas estrangeiras é, pois, uma tarefa que exige planeamento, de forma a permitir a recolha de informação quer sobre resultados, quer sobre processos de ensino e aprendizagem. Esta formação pretende apoiar os professores nas suas páticas de avaliação, promovendo a diversificação pedagógico-didática em avaliação nos diferentes domínios das línguas estrangeiras: compreensão escrita e oral, produção escrita e oral e interação escrita e oral.
Destinatários
Professores do 2º CEB do grupo 220 e do 3º CEB dos grupos 320, 330, 340, 350.
Releva
Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do 2º CEB do grupo 220 e do 3º CEB dos grupos 320, 330, 340, 350.. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores do 2º CEB do grupo 220 e do 3º CEB dos grupos 320, 330, 340, 350..
Objetivos
Refletir sobre práticas de avaliação em língua estrangeira e suas implicações; Promover a partilha de conhecimento e experiências sobre avaliação em contexto de sala de aula; Melhorar o planeamento, conceção e implementação de práticas de avaliação; Conceber e aplicar instrumentos diversificados de avaliação; Analisar criticamente diferentes práticas e instrumentos de avaliação; Usar a informação recolhida para melhorar o processo de ensino e aprendizagem; Melhorar, entre professores, práticas de trabalho colaborativo em avaliação.
Conteúdos
1. Breve enquadramento teórico: conceitos/ documentos orientadores 1.1. Conceitos: avaliação formativa, avaliação sumativa, feedback, critérios, rubricas 1.2. Documentos orientadores do ensino das línguas estrangeiras (programas, metas, aprendizagens essenciais, QECRL)e o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória 2. Tarefas de aprendizagem, feedback e autoavaliação 3. Tarefas de aprendizagem e a diversificação de processos de recolha de informação: alguns exemplos – listas de verificação; observações; apresentações orais; inquéritos; entrevistas; composições; produção de pequenos textos; apresentações; leituras dramatizadas; rubricas; testes com diferentes tipologias de perguntas (escolha múltipla; ordenação; associação; verdadeiro/ falso; resposta curta; resposta longa/extensa); trabalho de projeto 4. Práticas de avaliação: construção, validação e aplicação de recursos para avaliação. O trabalho desenvolvido nas sessões presenciais, sessões teórico-práticas, tem uma intencionalidade pedagógico-didática. O objetivo é que o mesmo seja aplicado em contexto real de sala de aula/ escolar, e posteriormente discutido na oficina de formação, numa lógica de investigação-ação. Opta-se igualmente pela metodologia de trabalho colaborativo no planeamento, construção e validação de recursos para avaliação.
Metodologias
É privilegiada a metodologia de trabalho de pares e de grupo na análise de documentos orientadores, na reflexão sobre conceitos e na discussão de práticas de avaliação dos formandos/ das escolas. É ainda favorecida a discussão alargada em grande grupo (plenário). Nas sessões presenciais pretende-se, também, dar espaço para a partilha de breves reflexões individuais sobre práticas implementadas no decorrer da oficina de formação e em resultado desta. O desenvolvimento do trabalho autónomo será acompanhado através de uma plataforma LMS, na qual também se disponibilizarão os recursos das sessões presenciais e se criarão fóruns de discussão e partilha. As tarefas a desenvolver de forma autónoma pelos formandos incluem: partilhar e discutir práticas de avaliação planear, preparar/ criar e implementar processos/instrumentos de avaliação em sala de aula e/ou contexto de escola (concretização e aplicação de práticas de avaliação) refletir sobre o trabalho desenvolvido com os alunos e resultados obtidos
Avaliação
Classificação na escala de 1 a 10 conforme indicado na Carta Circular CCPFC- 2/2007- de setembro de 2007, com amenção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente; 5 a 6,4 valores – Regular; 6,5 a 7,9 valores – Bom; 8 a 8,9 valores – Muito Bom; 9 a 10 valores – Excelente. A avaliação dos formandos incide sobre: 1. a participação e realização das tarefas propostas ao longo da oficina 2. o trabalho de aplicação em contexto educativo 3. o Relatório de Reflexão Crítica Individual.
Modelo
Preenchimento de questionário pelos formandos e pelo formador cujo tratamento estatístico é alvo de análise pela Secção de Formação e Monitorização e pelo Conselho de Diretores.
Bibliografia
Brown, H. D., & Abeywickrama., P. (2010). Language assessment: principles and classroom practices (2nd ed.). WhitePlains, NY: Pearson/Longman. 2. Conselho da Europa. (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas - Aprendizagem, Ensino,Avaliação. Porto: Edições Asa. 3. Council of Europe. (2020). Common European Framework of Reference for Languages: Learning, teaching, assessment– Companion volume. Strasbourg: Council of Europe Publishing. 4. Fernandes, D. (2011). 5. Piccardo, E., Berchoud, M., Cignatta, T., Mentz, O., & Pamula, M. (2011). Pathways through assessing, learning andteaching in the CEFR. Strasbourg: Council of Europe Publishing.
Formador
Helena Maria da Mota Lopes
Cronograma
Sessão | Data | Horário | Duração | Tipo de sessão |
1 | 12-03-2025 (Quarta-feira) | 16:00 - 19:00 | 3:00 | Presencial |
2 | 19-03-2025 (Quarta-feira) | 16:00 - 19:00 | 3:00 | Presencial |
3 | 23-04-2025 (Quarta-feira) | 16:00 - 19:00 | 3:00 | Presencial |
4 | 30-04-2025 (Quarta-feira) | 16:00 - 19:00 | 3:00 | Presencial |
5 | 14-05-2025 (Quarta-feira) | 16:00 - 19:00 | 3:00 | Presencial |