Ensino de Escalada – princípios de segurança e progressão turma C35-A1 16 24/25

Apresentação

As atividades desportivas de aventura e ar livre, têm-se afirmado cada vez mais preponderantes na nossa sociedade em constante mudança. O interesse pelas atividades desportivas de ar livre tem sido crescente, acompanhado por uma comunidade de praticantes recreativos, federados e pelo tecido empresarial, na área da animação turística. A escalada em particular, tornou-se modalidade olímpica tornando-se familiar à comunidade em geral. Nas escolas, assiste-se a um crescente interesse por parte dos alunos e professores que revelam vontade em abraçar estas novas modalidades, incluídas nos programas curriculares de educação física, sob a designação de atividades de exploração da natureza. Atualmente, muitas escolas, dispõe de recursos materiais e instalações específicas para a prática de escalada. Ao realizar este tipo de formações estamos a colmatar uma lacuna da formação de base da esmagadora maioria dos professores de educação física, assim como a rentabilização os recursos materiais já existentes. Certamente que estaremos também, a prevenir incidentes originados por práticas de segurança e estratégias didáticas menos corretas. A propagação de boas práticas de segurança é urgente, na abordagem deste tipo de modalidade em contexto escolar.

Destinatários

Professores dos Grupo 260 e 620

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupo 260 e 620. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupo 260 e 620.

Objetivos

• Colmatar uma lacuna da formação de base de professores relativa à prática de escalada. • Dotar os professores de recursos materiais e didáticos para a abordagem da escalada na escola. • Consciencializar sobre os riscos inerentes da atividade e treinar procedimentos de segurança para uma abordagem em total segurança. • Sensibilizar os praticantes para a importância dos profissionais de educação física e a escola terem um papel ativo no desenvolvimento e promoção destas atividades • Conhecer o valor da escalada como atividade pedagógica, desportiva, de lazer e de promoção para a saúde.

Conteúdos

• História e contextualização da atividade • Equipamentos: utilização e manutenção • Nós fundamentais • Escalada com corda por cima (técnicas de segurança e progressão) • Escalada de bloco • Reportório motor da escalada • Didática da abordagem escolar: reportório gestual da modalidade, jogos, progressões • Técnica de rappel • Preparação de uma unidade didática de escalada

Metodologias

Serão utilizadas diversas metodologias de ordem expositiva, demonstrativa, interrogativa e ativa que promovam uma estreita ligação entre conhecimento e seu aprofundamento prático processual, incluindo sessões presenciais conjuntas e trabalho autónomo dos formandos, organizados em três passos sequenciais: a) sessões presenciais conjuntas, para enquadramento teórico e exercitação prática de competências técnicas e didáticas. c) sessões presenciais conjuntas, para apresentação dos resultados obtidos pelos diversos formandos e, desta maneira, produzir sínteses rigorosas, convenientemente sistematizadas e capazes de consolidar desempenhos subsequentes que se revelaram eficazes. b) trabalho autónomo para concretização no terreno –elaboração de planos de unidade e sessão, tendo em vista a aplicação num grupo de aprendizes. Essa concretização e aplicação devem ser acompanhadas de registo capaz de vira sustentar uma reflexão consistente e de gerar, na fase subsequente, uma discussão dos resultados obtidos.

Avaliação

A avaliação dos formandos docentes é contínua, participada por todos os intervenientes. As dimensões de avaliação são:a participação e o trabalho individual, com as seguintes ponderações: Participação, interesse e motivação nas atividades – 30% Qualidade do trabalho individual – 40% Relatório crítico final individual do trabalho desenvolvido – 30% A avaliação dos formandos será formalizada numa escala de 1 a 10, de acordo com o ECD, Regime Jurídico da FormaçãoContínua e com as cartas circulares 3/2007 e 1/2008 do CCPFC. O referencial da escala de avaliação é o previsto no nº 2 do artigo 46º do ECD, aprovado pelo DL nº 75/10, de 23 de Junho.

Modelo

Preenchimento de questionário pelos formandos e pelo formador cujo tratamento estatístico é alvo de análise pela Secção de Formação e Monitorização e pelo Conselho de Diretores.

Bibliografia

• “Manual de Escalada – Técnicas de Segurança e Progressão”, Nelson Cunha, Escola Superior de Desporto e Lazer deMelgaço. • Segurança em Segurança em Actividades de Aventura – Manobras com cordas para transposição de • obstáculos. Silva,F; Sousa, J.C.; Lopes, S.; Lopes, J. P. (2000) CEFD Lisboa • Escalada Deportiva com Ninos y Adolescentes.Winter, S. (2000) Ediciones Desnivel Madrid • “Manual completo de montanha”; Sctukl / Sojer, Ed. Desnível • Anclajes de escalada; Manuales Desnivel.

Formador

Nelson Mário Baião da Cunha

Cronograma

Sessão Data Horário Duração Tipo de sessão
1 06-05-2025 (Terça-feira) 18:00 - 20:00 2:00 Presencial
2 07-05-2025 (Quarta-feira) 15:00 - 19:00 4:00 Presencial
3 13-05-2025 (Terça-feira) 18:00 - 20:00 2:00 Presencial
4 14-05-2025 (Quarta-feira) 14:00 - 19:00 5:00 Presencial
5 21-05-2025 (Quarta-feira) 14:00 - 19:00 5:00 Presencial
6 27-05-2025 (Terça-feira) 18:00 - 20:00 2:00 Presencial
7 28-05-2025 (Quarta-feira) 14:00 - 19:00 5:00 Presencial
Início: 06-05-2025
Fim: 28-05-2025
Acreditação: C35-A1 CCPFC/ACC-130261/24
Modalidade: Oficina
Pessoal: Docente
Regime: Presencial
Duração: 50 h
Local: ES Tondela

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